Desequilíbrio da flora intestinal afeta digestão e sistema imunológico
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Fonte Minha vida
A ingestão de alimentos refinados, ricos em gordura e açúcar ou
então industrializados contribui para uma série de problemas: ganho de
peso, resistência baixa, cansaço, pele opaca e um sério desequilíbrio da
flora intestinal chamado disbiose. A boa notícia é que a solução pode
estar em seu prato! Afinal, diz o ditado popular que você é aquilo que
come.
Uma pesquisa realizada no Reino
Unido descobriu que, das doenças detectadas e diagnosticadas a cada ano,
ao menos quatro são ocasionadas e relacionadas ao estilo de vida, como sedentarismo, má alimentação, obesidade, tabagismo e alcoolismo.
Saber que quase metade das doenças - 45% nos homens e 40% nas mulheres -
poderia ser prevenida faz com que alimentos saudáveis como frutas,
cereais, peixes e legumes sejam colocados sob a mira do microscópio e
estudados atentamente.
Com isso, diversos estudos
descobriram que substâncias encontradas nos vegetais verde-escuros,
frutas, verduras, peixes, óleos vegetais e cereais ajudam a prevenir,
tratar e evitar o desenvolvimento de certas doenças. No entanto, o
organismo deve estar preparado para receber esses nutrientes, e qualquer
dificuldade da digestão e absorção destes pode causar sérios prejuízos
ao organismo. Entenda melhor como isso pode acontecer:
Como nosso corpo absorve as vitaminas
É no intestino, já no fim da digestão, que é feita a síntese de algumas vitaminas (vitamina
K e vitaminas do complexo B), importantíssimas para o bom funcionamento
de nosso corpo e para a produção de energia. O intestino possui dez
vezes mais bactérias e cem vezes mais material genético do que o número
total de células do organismo, com funções de extrema importância. Uma
flora intestinal equilibrada é capaz melhorar não só a digestão, como
também a regulação do nosso sistema imunológico.
Quando ocorre um desequilíbrio entre
as bactérias do intestino, acontece um fenômeno denominado disbiose,
que ocorre quando há um predomínio de micro-organismos maléficos sobre
os benéficos no órgão. Entre as possíveis causas da disbiose estão uma
alimentação desbalanceada e rica em carboidratos refinados, açúcares,
gorduras saturadas e baixa ingestão de fibras; ingestão excessiva de
agrotóxicos; automedicação e uso elevado de antibióticos,
anti-inflamatórios e antiácidos; e uso abusivo do álcool e do cigarro. A
disbiose é um problema complexo, com diversas manifestações que
precisam ser acompanhadas para não comprometer a qualidade de vida.
A presença de sintomas como
indigestão, distensão abdominal, flatulência, obstipação e diarreia,
especialmente após as refeições, indicam a necessidade de ficar atento
ao equilíbrio da flora intestinal. Um intestino desequilibrado não é
capaz de absorver de forma controlada e seletiva medicamentos ou
suplementos nutricionais. Por conta disso, é necessário diagnosticar e
tratar problemas da flora intestinal adequadamente, para que nosso corpo
possa aproveitar os benefícios de uma alimentação repleta de
nutrientes.
Como prevenir e tratar a disbiose
Para restabelecermos a saúde da
flora intestinal é preciso promover mudanças reais no estilo de vida,
diminuindo os fatores estressantes e incluindo em seu dia a dia uma
dieta balanceada, com alimentos que promovem a saúde, como os chamados
alimentos funcionais e os probióticos.
O que evitar?
- Alimentos ricos em gordura
- Alimentos industrializados
- Alimentos refinados e ricos em açúcar
- Uso indiscriminado de alguns medicamentos, como antibióticos e laxantes
- Álcool
- Tabagismo
No que investir?
- Legumes, verduras e frutas (frescas e orgânicas)
- Alimentos ricos em frutooligosacárides e inulina, encontrados nas fibras e cereais.
- Probióticos (alimentos enriquecidos com bactérias benéficas à flora intestinal, como iogurtes)
- Atividade física
- Aumento da ingestão de água
- Alimentos ricos em frutooligosacárides e inulina, encontrados nas fibras e cereais.
- Probióticos (alimentos enriquecidos com bactérias benéficas à flora intestinal, como iogurtes)
- Atividade física
- Aumento da ingestão de água
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