HORMÔNIOS FEMININOS
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Fonte Só Biologia
Melatonina
É sabido que a melatonina também influencia no sistema genital e nos receptores do hormônio estrógeno, ajudando a prevenir câncer de mama. Alterações nas taxas desse hormônio, porém, podem levar a distúrbios de ovulação e fertilidade. Seu excesso pode ser sinal de síndrome dos ovários policísticos e tumores no sistema genital feminino, merecendo atenção redobrada.
Testosterona
Apesar de ser conhecido como “hormônio masculino”, a testosterona é fundamental para a saúde sexual da mulher. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 75% das mulheres que apresentavam disfunção sexual tinham níveis de testosterona baixos. No organismo feminino, a testosterona é produzida nas glândulas adrenal e nos ovários. A quantidade, claro, é menor do que nos homens. A produção excessiva do hormônio pode sinalizar tumor nas glândulas adrenal ou distúrbios ovarianos. Com isso, provoca irregularidade menstrual, aumento de pelos, acnes e de massa muscular.
Tiroxina 4
A ação da tiroxina 4 é a mesma para homens e mulheres. E, assim como acontece com os marmanjos, a queda nas suas taxas também provoca o aumento da substância prolactina. A diferença é que, nas mulheres, o excesso de prolactina leva a alterações no ciclo menstrual e infertilidade.
Ocitocina
Além de ser liberado durante as relações sexuais femininas, o hormônio do amor também atua sobre útero e mamas. Ele é responsável pelas contrações da musculatura na hora do parto e auxilia na produção de leite durante a amamentação.
Serotonina
A serotonina regula o humor das mulheres. Nelas, o neurotransmissor acompanha os níveis de estrógeno. Por exemplo, quando ele cai durante o período pré-menstrual, a serotonina despenca. Esse é um dos motivos da irritabilidade e da compulsão por doces na TPM. E como explicar a maior incidência de depressão nesse público? A resposta pode estar num estudo da Universidade Médica Karolinska (Suécia), que mostrou a atuação diferenciada do hormônio em ambos os sexos. As mulheres têm maior número dos receptores de serotonina mais comuns, porém, têm níveis baixos das proteínas que transportam a substância para as células nervosas.
Comum em homens e mulheres
Cortisol
Produzido pela glândula adrenal em situações de estresse, o hormônio aumenta a pressão, mobiliza as reservas de glicose (garantindo energia ao corpo), aguça a memória e turbina o sistema imunológico. Nem sempre esse aumento é pontual. Na Síndrome de Cushing, a produção é constante e elevada, provocando aumento do peso e lapsos de memória. Já quando baixo, pode provocar cansaço e depressão.
Leptina
Produzido no tecido adiposo (gordura), ele circula pelo corpo até chegar ao cérebro, onde promove a saciedade. Pessoas obesas precisam produzir uma quantidade maior do hormônio para não ter fome. O efeito sanfona está vinculado a este hormônio. Ao emagrecer, as taxas de leptina caem, enquanto a fome aumenta para estimular o ganho de peso.
Grelina
Produzido no estômago durante o jejum, este hormônio desencadeia a sensação de fome. Ele diminui o metabolismo e estimula o estoque de gordura localizada e não nos alimentamos bem. Isso para garantir energia no caso de futuras privações. A grelina influencia a memória, o hormônio do crescimento e o controle das taxas de açúcar do sangue.
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