Células Cardíacas...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Fonte Vestibular Uol

            O coração é composto na quase totalidade por células musculares cardíacas que funcionam de forma semelhante ao músculo esquelético. Contudo, ao contrário do músculo esquelético, o músculo cardíaco não é estimulado diretamente pelo sistema nervos. Existe um pequeno número de células cardíacas que têm a capacidade de gerar o seu próprio potencial de ação, e esse sinal é transmitido em cadeia por todo o coração.
Células autorítmicas – (atividade de pacemaker) fazendo contrair o tecido muscular cardíaco. As células autorítmicas estão situadas em nódulos e feixes, em zonas concretas do coração:


·                     Nódulo Sinoauricular
·                     Nódulo Auriculoventricular 
·                     Feixes de His
·                     Fibras Purkinje
            Cada uma destas quatro zonas diferencia-se das outras pela frequência em que gera o potencial de ação. O nódulo SA é o principal centro de estimulos cardíacos uma vez que gera potenciais de ação a uma frequência superior (70-80 /min.) a todos os outros centros, conseguindo assim tomar controle do ritmo cardíaco global. Quando uma célula (ou fração de membrana) é submetida a um estimulo elétrico (ou potencial de ação) existe uma alteração na polaridade transmembranar nas células autorítmicas e nas células musculares cardíacas podemos verificar que enquanto que nas primeiras é o influxo estável e constante de Na+ o principal responsável pela formação do potêncial de ação, nas outras células este papel cabe à entrada de Ca2+ na célula (tal como em células musculares esqueléticas).           
Quando se dá a passagem do potencial de ação pelos túbulos transversais induz-se a entrada de Ca2+ na célula de origem extracelular que por sua vez provoca a abertura de canais na superfície dos retículos sarcoplasmáticos libertando ainda mais Ca2+ armazenado na célula. Desta forma a concentração de Ca2+ aumenta globalmente no citosol fazendo acionar o mecanismo de contração da célula. Esta concentração e origem múltipla do Ca2+ permite não só aumentar o potencial de ação das células cardíacas como permite ainda prolongar o tempo de contração muscular. Só assim é possível assegurar o tempo necessário para que o coração possa bombear o sangue completamente.

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