31 de março - Dia da Saúde e Nutrição

sábado, 31 de março de 2012

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (http://www.diabetes.org.br)

"Quando pensamos em Saúde e Nutrição, associamos logo a uma alimentação saudável e qualidade de vida. No entanto, na correria do mundo atual, muitas vezes esquecemos de colocar esses conceitos em prática, regularmente. Por isso, nesse dia especial, é importante refletirmos as nossas atitudes, sobretudo em relação à alimentação usual. 
Ainda existem países que sofrem com a fome e a desnutrição, mas o aumento da demanda de oferta de alimentos, nas últimas décadas, tem favorecido o incremento de doenças como obesidade e diabetes em muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como no Brasil, o que nos traz um grande alerta sobre o nosso perfil alimentar.

Imagem Google

O uso freqüente de alimentos industrializados com alta densidade calórica (fast-foods, refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados etc), associado a práticas como omissão de refeições e baixa ingestão de frutas, legumes e verduras vêm se mostrando um “coquetel” de risco para as doenças cardiovasculares. 
Paradoxalmente a esse quadro pouco animador, verificamos a veiculação em massa de produtos e conceitos sobre alimentação que muitas vezes confundem o público e levam ao agravamento dessa situação. 
Lights e Diets 
No âmbito dos produtos “lights”, o mercado visa atender prioritariamente ao público com excesso de peso, privilegiando a diminuição de calorias (pelo menos 25% em relação ao produto original), que se forem utilizados à vontade, conforme popularmente se acredita, podem prejudicar o controle de algumas doenças como o diabetes. 
Já os produtos “diets” são destinados a um fim especial (portadores de doenças), o que pareceria ser a solução para o diabetes, mas que também não podem, necessariamente, serem consumidos à vontade. 
Dessa forma, é importante uma leitura criteriosa dos rótulos, o que dificilmente o público conseguirá realizar corretamente, favorecendo assim o uso indiscriminado desses produtos. 
Pode e Não Pode 
Por outro lado, ainda persistem alguns mitos antigos em relação ao “pode” e “não pode” para a alimentação da pessoa com diabetes. Por muitos anos acreditou-se ser possível controlar a glicemia restringindo qualitativamente alguns alimentos. 
Frases como “não pode” (para cenoura, beterraba, abóbora, laranja lima, massas e pães) infelizmente ainda permanecem, assim como o incentivo do uso de produtos, mas sem quantificar (como frutas à vontade, substituir jantar por lanche para emagrecer, biscoitos – sem quantificar - no lugar do pão; chás para emagrecer...).
Quebra-Cabeça
Atualmente, sabe-se por diversas pesquisas científicas que se faz necessário conhecer bem a composição dos alimentos, assim como os mecanismos fisiopatológicos que envolvem o diabetes, para conseguir controlar o “quebra-cabeça” da glicemia. 
Assim, a alimentação deve conter vários tipos de alimentos (usuais, produtos integrais, verduras, legumes e frutas etc) em quantidades suficientes e em horários regulares para atender as necessidades nutricionais (de acordo com a idade, atividade física) e sociais do indivíduo. 
A parceria com profissionais de nutrição especializados em diabetes é fundamental para a construção de um plano alimentar viável.
Obter a qualidade de vida esperada é avaliar, acima de tudo, os hábitos rotineiros construídos ao longo da vida e lembrar que mudanças positivas no momento atual podem trazer enormes benefícios. Podem significar, ainda, a prevenção ou a melhoria do controle do problema e de diversas doenças associadas."

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